“NA BULGáRIA DEFRONTEI O TOTTENHAM, DO MOURINHO. CUMPRIMENTOU-ME E DISSE: ‘SEI QUE COSTUMAS MARCAR GOLOS. Vê Lá SE HOJE NãO FAZES NENHUM’”

O central português Dinis Almeida está há seis anos a jogar fora de Portugal. Já passou pelo futebol grego, belga e búlgaro. Após um ano afastado dos relvados, devido a lesão, regressou à competição no início de 2024 pelo Ludogorets, com quem se sagrou campeão. Nesta II parte do ‘Casa às Costas’ conta como viveu sozinho o confinamento e porque foi dos poucos a ser vacinado, fala da surpresa que foi a liga belga e de como tem sido agridoce ver a filha crescer, entre outras histórias

Como foi parar à Grécia em 2018/19?

Havia duas ou três opções que podiam ter acontecido, mas como o Xanthi, da Grécia, era a primeira escolha, nem quis saber no que pudessem estar a trabalhar como plano B e C. Eu vinha de um ano sem jogar muito no Belenenses, depois joguei na II Liga e queria uma I Liga, num país que fosse desafiante e que desse para jogar e evoluir. A I Liga grega é boa, com muita capacidade, muitos adeptos, por isso foi fácil dizer que sim.

Foi novamente por empréstimo do Mónaco?

Sim.

Foi sozinho ou com a sua namorada?

Fui com ela. A partir de Lisboa veio sempre comigo. Passámos a viver juntos e a decidir as coisas em conjunto.

Que tal o primeiro impacto quando aterrou na Grécia?

Nós pesquisámos as equipas e as cidades, tentámos saber o mais possível antes de nos comprometermos com o que quer que seja, por isso vimos que não era a Grécia que estamos habituados a ver. Não era uma Grécia de Atenas, de Creta ou Corfu, era uma cidade no interior, muito perto da Turquia e da Bulgária, muito mais ao estilo turco do que ao estilo grego. Mas o clube tinha umas instalações muito boas para a realidade grega. Tínhamos um estádio ótimo, uma cidade desportiva boa e nesse sentido foi fácil, aquele primeiro choque ao chegar foi mais positivo do que pesquisámos, era melhor do que parecia na Internet.

A comunicação foi fácil?

Sempre tive facilidade no inglês e nas línguas em geral. Era muito mais problemático eles não falarem inglês.

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